terça-feira, 25 de junho de 2013

U_P&B - FILME

                Depois que o fotografo concluiu o seu filme , dentro do rolo conterá  imagens latentes que devem ser ampliadas e estabilizadas para produzir um negativo que possa ser revelado e visto à luz refletida.                 No filme preto e branco, os grãos de haleto de prata são revestidos por uma ou duas camadas.
                 
          No escuro, tire o filme do carretel ou do rolo: com o filme de 35mm, corte o adesivo.Para carregar o aspiral , curve ligeralmente o filme entre o dedo polegar e o indicador e introduza a ponta sob a lingueta do filme no meio da aspiral. Depois empurre delicadamente o filme do modo que ele não sobre. O filme deve então receber um leve pressão sobre a borda mas não mais do que o necessário para deslizar o rolo nas rachaduras.é importante que o filme não seja dobrado, apertado ou quebrado. A ssim que as aspirais estiverem carregadas, coloque-as na haste de suspensão em forma de T e mergulhe as na água da prá lavagem    pelo menos 30 segundos. Depois trasfira para o tanque revelador e feche bem , agora a luz pode ser acessa , bata levemente o tanque contra a pia para remover as bolhas e agita ló continuamente por 30 segundos.  No final da revelação .
  No final da revelação , apague as luzes tire as espirais do tanque e passe-as para o interruptor . elas devem ser agitadas mais vigorosamente  por cerca de 30 segundos : depois escorridas e passadas para o fixador . O banho interruptor e fixador podem ser feitos em tanques de filmes em rolo separados ou em  tanques de filmes planos  se forem fundos o bastante para cobrir as espirais se o tanque ficar aberto você pode fazer agitação erguendo e mergulhando as espirais delicadamente nas duas soluções . com um tanque  fechado é melhor  usar o tipo de agitação semelhante a usada na revelação . preste a tenção a agitação tanto no banho interruptor quanto no fixador e certifique-se de não expor o filme a luz até que tenha passado 2 ou 3 minutos no fixador.   
                  Para terminar, terá  uma imagem negativa da cena original. É um negativo no sentido de que está mais escuro (tem a densidade mais alta de átomos de prata escurecida) na área que recebeu mais exposição de luz. Nos lugares que não receberam luz, o negativo não tem átomos de prata e permanece claro. Para tornar a imagem positiva - reconhecível para nós - é necessário imprimir o negativo em outro material sensível à luz (em geral, papel fotográfico).
                  Nesse processo de revelação, a gelatina aglutinante desempenhou um papel importante. Ela dilatou, permitindo que os produtos químicos do processamento retivessem os grãos de haleto de prata. Esse processo de dilatação é vital para o movimento dos produtos químicos e reação através das camadas de um filme fotográfico. Até agora, ninguém encontrou um substituto apropriado para a gelatina nos produtos fotográficos.


    Fonte;livro, ANSEL ADAMS - O FILME
    http://ciencia.hsw.uol.com.br/filme-fotografico7.htm
    ULBRA 2013/1 - FERNANDO PIRES 

    U_P&B - ZONE SYSTEM

                Ansel Adams e Fred Archer criaram juntos  um método fotográfico  chamado Sistema de Zonas. Idéia inovadora, tratava-se de dispor séries com a luz. Na prática, é estabelecida relações entre os vários valores de luz do sujeito e as correspondentes densidades registradas no negativo. Através de um conjunto de técnicas, existe a possibilidade do fotógrafo de registrar no negativo e posteriormente no papel fotográfico valores de luz desejados pelo fotógrafo perante o sujeito.
           A capacidade dos filmes negativos de registrar tons fica restrita a dez tons diferentes que vão do preto até o branco da base do papel. Essa diferença de amplitude de tons pode ser ajustada com a utilização do sistema de zonas. Esse sistema consiste em compreender todas as características dos materiais fotográficos e manipular  elas a fim de produzir uma imagem o mais próximo da realidade possível. E ainda, além de facilitar o registro de uma imagem de uma maneira mais completa, esse sistema possibilita a criação de uma imagem de acordo com o gosto de cada fotógrafo, já que conhecendo todas as características do processo, existem condições de manipular a produção das imagens de acordo com suas vontades. Assim sendo, para cada efeito desejado para satisfazer uma opção estética deve-se saber como alterar o processo padrão para causar tal efeito.
          A primeira fase desse método é a Visualização, caracteriza-se como processo mental e emocional no ato da criação de uma fotografia. Ou seja, a habilidade de se antecipar à imagem final em preto e branco, antes mesmo de fotografá-la.
        A definição de zonas foi estabelecida de uma maneira metodológica. Já que o filme reproduz uma infinidade de tons de maneira linear, o espectro tonal do filme foi dividido em dez zonas e para cada uma dessas zonas foi atribuída uma definição de como ela deveria ser representada na ampliação final.

        Simplificação do processo de Ansel Adams:


    - 2.5 – Puro preto
    - 2 – Preto, com detalhe mínimo

    - 1.5 – Próximo do preto, com alguma textura mas sem definição
    - 1.0 – Cinza bem escuro (primeira zona escura com definição completa)
    - 0.5 – Cinza escuro
    - 0 – Cinza médio
    + 0.5 – Cinza escuro
    + 1.0 – Cinza extremamente claro (esta é a última zona com definição completa)
    + 1.5 – Branco (esta zona ainda apresenta alguma textura)
    + 2.0 – Branco sem textura
    + 2.5 – Branco puro

         Sendo previsível a relação entre exposição indicada e o tom da cópia resultante, usa-se para determinar o ponto médio da escala de tons da imagem. Depois definir a leitura da exposição feita em uma única superfície (pode ser branca, preta ou ter um tom intermediário) do objeto e usar diretamente para produzir o cinza médio da cópia. A leitura dessa superfície e sua utilização na exposição é definida com exposição pela zona V que produzirá um cinza-médio equivalente ao cartão cinza para a superfície na cópia final.
    Para determinar a escala, é possível definir que a variação de um ponto na exposição equivale à variação de uma zona na escala de exposição, e o cinza resultante na cópia será considerado um tom mais alto ou mais baixo na escala da cópia.
         Quanto ao ajuste inicial, é de costume dos fotógrafos façam o ajuste inicial com base da área mais escura do objeto em cuja imagem querem preservar os detalhes. Desse modo pode-se examinar o objeto em busca das áreas mais escuras nas quais a textura ou os detalhes são necessários e assegurar-se de fazer tais áreas a exposição suficiente.
       A maioria dos fotômetros modernos possui uma escala arbitrária de números para representar à variação de um ponto na exposição. O número indicado pelo fotômetro é transferido para um disco de conversão no próprio fotômetro, o qual, levando em consideração a velocidade do filme, relaciona os números da escala aos ajustes de exposição em termos de numero f e à velocidade do obturador.
    Distanciando-nos da revelação padrão, no entanto, pode-se ajustar a escala do negativo dentro de certos limites para obter um espectro de densidades que compensem escalas de luminâncias curtas ou longas. É possível observar que os filmes mais atuais oferecem menos possibilidades de controle de contraste por meio da redução ou do aumento da revelação do que os filmes que existiam a  muitos anos atrás. No entanto, a modificação da revelação ainda é um meio válido de controlar o contraste, mesmo que seja preciso combiná-la a outros métodos para alcançar na cópia os efeitos desejados.


    Fontes: http://digiforum.com.br/viewtopic.php?t=12523